domingo, setembro 21, 2008

Nas minhas épocas de choradeira e desespero, crises de estresse, ansiedade e pânico eu não sentia tanta falta de ver os amigos como sinto agora.
Estou bem, feliz e cheia de coisas engraçadas pra contar mas falta essa coisa...
Acho que sempre falta alguma coisa, ainda bem.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Das marés e escolhas

Durante a maior parte da minha vida eu fui levada, ou melhor, eu me deixei levar pela maré como um pedaço de barco boiando num mar de ressaca.
As ondas me jogavam pra fora e me pegavam de novo, me arrastavam pela areia ou me jogavam pro fundo como bem queriam.
Eu, assim como uma madeira velha e inchada de água, me deixava ir e vir como se essa fosse a única alternativa. Como se eu só pudesse esperar ser despedaçada em mais e mais pedaços até que eu me acabasse de vez e não fosse nem mais uma madeira velha e inchada de água de mar.
Nada.
O nada.
Acho que me toquei recentemente que eu tenho poder de escolha sobre a minha vida. E, ainda que haja um super-degelo das calotas polares e a terra fique inundada eu posso nadar pro lado que eu escolher. Talvez eu não chegue exatamente onde eu quero (são coisas) mas eu não vou ficar soterrada pela areia apodrecendo.
Essa... essa não é a minha escolha!