sábado, fevereiro 28, 2009

Tô pensando seriamente em pedir intervenção militar aqui na minha cozinha.
Faz uma semana que não entro nem pra lavar um copo.
"Em casa de ferreiro o espeto é de pau" - diria a avó de alguém.

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Sempre espere o pior do seu semelhante, ele vai te surpreender fazendo algo mais imbecil ainda.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Escrevi isso em setembro do ano passado e nunca postei, deu vontade agora

Amigo ...

Sabe, a gente se fode na cozinha, se fode de verdade.

Não tô reclamando não, eu ando em lua de mel com a cozinha, é só que eu tava aqui pensando...
Tem que ser meio masoquista, no mínimo.
Dia desses eu sujei um prato de sangue de um corte. Uma idiotice na verdade, coisa besta, mas com isso me lembrei de uma história boa que (eu bem sei) já contei pra todos os amigos, mas amigo é pra essas coisas e vocês vão ter que ler:

Eu trabalhei num restaurante de uma chef uruguaia que além de roubar os funcionários é a pessoa mais porca, picareta e estúpida que já tive a infelicidade de conhecer.
Bem, rancores e desavenças a parte, na brigada desse restaurante haviam alguns cozinheiros que junto com ela tinham essa predileção por sujeira. O cara do garde manger era um desses, ele ia descascando os vegetais e jogando tudo pro lado de cima da tábua de corte. As cascas dos alimentos faziam montanhas que caíam prá trás das bancadas e pelo chão...
Uma coisa cinematográfica.
Lá pelas cinco da tarde, preparando a mis en place do jantar, Coco, o tal garde manger uruguaio, descascava cenouras e as passava na mandoline com rapidez (um fatiador de alimentos com uma faca muito bem afiada) até decepar parte do seu dedo mínimo e ir parar no hospital.
Ligaram do hospital perguntando pelo pedaço de dedo.
Procuramos pelo restolho de dedo por entre as cascas de alimentos na praça dele mas nada encontramos.
Lá pelas onze da noite, com o restaurante já prestes a fechar e a brigada faxinando a cozinha , a chef abaixa num canto, pega um treco e grita: "dedo de Cocoooo, miiira, deeeedo de Cooocooo!!! Bámos, andale, llame al hospitaaaal!!"

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Recebi um e-mail de nome, no mínimo, inusitado.
Dizia: "curso de introdução à dependência química"
Não abri, me nego.
Confesso que além de parecer um tanto lusitano também tenho medo de vírus e bichos tecnológicos alienígenas, agora que uso um pc novamente - e sou um rabanete quando se trata de tecnologia.
A curiosidade matou o gato, mas não vai matar meu pc não. Estou firme e forte, apesar de que já deveria ter deletado a mensagem.
Fico aqui olhando pra ela na minha caixa postal e pensando se nesse curso se recebe material gratuito.
De repente pode ser divertido...
Mas deve ser um módulo light, apenas uma introdução, nada que eu nunca tenha visto na frente.
Tô esperando ávidamente o próximo: "curso instrumental de dependência química".
Esse vale o risco, deve ter uns baratos mais legais...

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Mamãe, eu não quero ser Ferran Adriá

Quero ficar bem longe das releituras, espumas, e risotos de rabada.
Releitura de cú é vela - a gente que "frequenta" a Roosevelt bem sabe...
Também quero ficar bem longe dos restaurantes de "influência italiana" da cidade.
E tenho medo dos futuros restaurantes de comida indú que vão pipocar por causa da novela.

Receio achar numa vitrine (dessas da Oscar Freire) dólmas no meio de "roupas" pras peruas.
Já estou preparando meu coração pra esse dia.
Pode ser que você me ache uma idiota, não importa, essas coisas me dóem lá no fundo.
Quando vejo o anúncio "Coleção Caras, utensílios do CHEF e seus convidados"...
Fico de caras.

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

A volta

Agora eu tenho um computador (muito obrigada Gonzo e Dani!) que conecta por um modem da Claro - muito obrigada Rafa, e obrigada à Adriano pelo "frete e instalação"!

Pronto, não preciso mais cometer infanticídio nas lan houses do bairro.

Enquanto isso os mal amados usam clichês como se fossem verdades irrefutáveis: "Os bons amigos não enchem uma mão".
Reclamam da falta dos ombros amigos sem se dar conta de que o ombro do amigo pode estar carregado de problemas que precisam ser resolvidos antes do aluguél das omoplatas às lágrimas alheias.

Eu tenho pelo menos duas mãos cheias de amigos e dois braços pra abraçá-los também.
Só que nem sempre é assim...
Mas vou acabar com os lamúrios de menina carente, por que daqui a pouco começa a pegar mal, já que a meninice anda dando espaço a cabelos brancos e lombalgias.

Clichê por clichê fico com esse que minha bisa sempre dizia: "bola pra frente que atrás vem gente!"

Tô com ela e não abro!