segunda-feira, junho 11, 2007

Postando bêbada, completamente bêbada.

Depois da peça do Mario - me dou ao desfrute de chamar o homem pelo primeiro nome, ontem ele contou sobre a filha dele na roda em que eu estava - me acabei de chorar.

Procurei meus únicos amigos, quem poderia conversar sobre aquilo tudo, mesmo eles não tendo assistido. Só tenho dois.

Na peça: “meus pais se abraçam no sofá, em frente a televisão desligada“, Cristina diz.
E eu instantâneamente vejo meu pai deitado naquele sofá em que ele estava naquele exato momento (aposto), olhando praquela tv que poderia muito bem estar desligada, lembrando da minha mãe, que já se foi há 14 anos, quase 15.

Tem coisas que nunca vão embora, por mais que a gente expulse.

Queria que fosse mais fácil, como o vômito que ensaio agora...

O homem é foda.

Porque não sou como aquelas pessoas que se divertiram o dia todo na parada gay e estão dormindo agora?
Porque?