Margens
Fico aqui pensando em como as pessoas se isolam, criam grupos e sociedades mas vivem na mesma bosta de qualquer jeito.
Eu sempre fui “galinha“, “dada“ e esses elogios ótimos que mulheres desprovidas de bloqueios sexuais recebem.
Esses dias tava conversando sobre sado-masoquismo com um conhecido e ele me diz que na verdade SM não tem nada a ver com sexo. Quer dizer, existe um clube, e só lá e naquelas condições, existindo um “mestre“ e outro alguém que gosta de receber chicotadas e afins, é que se caracteriza uma relação SM.
E fim.
Honestamente, opinião de quem já recebeu chicotadas e gostou pra caramba, o prazer pela dor física vem do sexo.
Mas essas pessoas todas vão nesse lugar e lá não existe sexo e aquilo tudo não tem nada a ver com sexo. Lá, eu seria “a maior galinha“. Como do lado de fora, como no colégio de freiras.
Engraçado.
Então, ou você é “artista marginal“ ou você é artista e vai no Jô Soares.
Se você faz teatro na praça Roosevelt, você é marginal e não tente convencer as pessoas do contrário, elas são incapazes de entender.
Você tem que entrar num grupo, fazer algo pre-estabelecido.
E mesmo se você não fizer, talvez você já esteja fazendo.
É aquilo, mesmo não sendo, junto com todos aqueles que também não são, já existe um grupo que, de alguma forma, segue regras.
Será que a espontaneidade ainda existe?
Eu sempre fui “galinha“, “dada“ e esses elogios ótimos que mulheres desprovidas de bloqueios sexuais recebem.
Esses dias tava conversando sobre sado-masoquismo com um conhecido e ele me diz que na verdade SM não tem nada a ver com sexo. Quer dizer, existe um clube, e só lá e naquelas condições, existindo um “mestre“ e outro alguém que gosta de receber chicotadas e afins, é que se caracteriza uma relação SM.
E fim.
Honestamente, opinião de quem já recebeu chicotadas e gostou pra caramba, o prazer pela dor física vem do sexo.
Mas essas pessoas todas vão nesse lugar e lá não existe sexo e aquilo tudo não tem nada a ver com sexo. Lá, eu seria “a maior galinha“. Como do lado de fora, como no colégio de freiras.
Engraçado.
Então, ou você é “artista marginal“ ou você é artista e vai no Jô Soares.
Se você faz teatro na praça Roosevelt, você é marginal e não tente convencer as pessoas do contrário, elas são incapazes de entender.
Você tem que entrar num grupo, fazer algo pre-estabelecido.
E mesmo se você não fizer, talvez você já esteja fazendo.
É aquilo, mesmo não sendo, junto com todos aqueles que também não são, já existe um grupo que, de alguma forma, segue regras.
Será que a espontaneidade ainda existe?
1 Comments:
de uma galionha pra outra, acho estamos bem melhor do lado de fora dos clubinhos... ou pelo menos tentando ficar do lado de fora... Bjos, boa semana, Carol!
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