quinta-feira, julho 12, 2007

Toda quinta-feira é assim: ele me liga quando já estou de volta no ônibus emaranhada em milhares de pensamentos e pergunta se estou bem. A resposta é sempre a mesma: Não... hoje foi dia de terapia, né?!

Me pergunto porque a vendedora da loja tenta me vender um pijama com o argumento “fica lindo!“ Porque um pijama haveria de ficar lindo? Eu vou dormir com ele, ele tem que ser confortável!

Rodrigo me oferece cera quente pra “depilar“ melhor a mexerica. Me lembro de um ex-namorado que tirava todas as pelinhas do gomo da mexerica e me dava na boca porque eu não comia de outra forma e ele se preocupava com minha alimentação. Acho que só por ter feito isso por quase dois anos eu deveria tê-lo odiado menos depois dele ter terminado comigo. É que a gente tem que odiar as pessoas que nos penabundeiam - inspirada em Reinaldão (só li “Tanto Faz“ mas já fiquei íntima).

E depois de tanto enrolar, o assunto: existem formas de terapia que podem me ajudar a perdoar a minha mãe e mudar a minha visão trágica da minha causa mortis.

Preciso me lembrar disso, por isso publico.