domingo, junho 24, 2007

Uma hora

Tenho um frio no final do estômago, quase duodeno (será que é esse o nome?) que me anestesia as mãos e faz meu coração bater mais rápido como se nunca parasse, como um cavalo que cavalga tão rápido que parece que flutua. Em cima da garganta tem um nózinho desses, parece que tem alguém apertando e me sussurrando no ouvido que não posso falar e as lágrimas escorrem desde a última hora do dia dos meus 28 anos.

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Nota: Tenho que aprender que pensamentos não são palavras instantâneas justamente pra gente só pensar e ficar pensando.