Mulherzinha
Sentada aqui no computador, sentindo esse calor que me invade nesta noite quente, fico pensando nos pêlos das pessoas e no que as pessoas fazem de seus pêlos.
É um pensamento um tanto inusitado, mas é um tema que há tempos evito.
Eu não me depilo. Acho uma atitude (no mínimo) estranha sentir dor/incômodo pra ficar “bonito“.
Eu sei, elas queimaram os sutiãs na década de 60, não tem nada a ver com isso, é uma coisa particular - que eu nem deveria escrever num blog.
No inverno quem sofre é meu marido, que acha que “puxei“ as pernas do meu pai.
Não sou muito sensível à dor física, honestamente não sinto muita dor ao me depilar (sou quase uma insensível - físicamente falando) mas custa caro, ou dá trabalho fazer em casa. E não me sinto nem um pouco à vontade em arreganhar as pernas pra uma pessoa que fala sobre novela e fofocas de “artistas“. Já que é pra ficar numa posição tão íntima, então que seja pra alguém que no mínimo tem um bom papo.
Quando noto que os “vizinhos“ no metrô olham estranho enquanto seguro no balaústre, passo a gilete. Faz menos sujeira, mas tem que ser com muito cuidado, minha pele coça.
Coceira é pior que dor.
A verdade é que vivo feliz com meu pêlos e quando dá na telha mando-os passear um pouco, o marido agradece.
É um pensamento um tanto inusitado, mas é um tema que há tempos evito.
Eu não me depilo. Acho uma atitude (no mínimo) estranha sentir dor/incômodo pra ficar “bonito“.
Eu sei, elas queimaram os sutiãs na década de 60, não tem nada a ver com isso, é uma coisa particular - que eu nem deveria escrever num blog.
No inverno quem sofre é meu marido, que acha que “puxei“ as pernas do meu pai.
Não sou muito sensível à dor física, honestamente não sinto muita dor ao me depilar (sou quase uma insensível - físicamente falando) mas custa caro, ou dá trabalho fazer em casa. E não me sinto nem um pouco à vontade em arreganhar as pernas pra uma pessoa que fala sobre novela e fofocas de “artistas“. Já que é pra ficar numa posição tão íntima, então que seja pra alguém que no mínimo tem um bom papo.
Quando noto que os “vizinhos“ no metrô olham estranho enquanto seguro no balaústre, passo a gilete. Faz menos sujeira, mas tem que ser com muito cuidado, minha pele coça.
Coceira é pior que dor.
A verdade é que vivo feliz com meu pêlos e quando dá na telha mando-os passear um pouco, o marido agradece.
9 Comments:
Que grande reflexão!!
"coceira é pior que dor" foi uma constatação muito sábia. sério!
Olha...
Se você se depila ou não, acho que é uma questão sua... Mesmo...
O que eu acho assustador é ver você deixando comentário no seu próprio texto...
Não me conhece o bastante pra saber das minhas personalidades? Não sou eu comentando meu texto, sou eu mesma comentando eu, ou eu comentando eu mesma!
E esse momento de auto-análise com resquícios de letra de Carlinhos Brown só depõe contra seu caso!!!
Dri, vc não é mala-sem-alça, é um baú, e dos bem grandes! haha.
Muito bom aqui! Muito bom descobrir um blog bacana a uma e meia da manhã.
Beijos,
Beck
Sou um mala mesmo... E olha só, eu também não me depilo!
nada, não. só dando um apoio a essa coisa de não depilar. se quando tem demais, não acho mal dar uma aparada (afinal a gente também corta os cabelos e as unhas, né?), mas sou a favor do "natural". :)
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