O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão
Outro dia, como todos os dias dos últimos anos da minha vida, querendo fazer tudo certinho neste mundo, fui atravessar na faixa e esperei o farol verde para pedestres abrir, foi quando quase fui atropelada por um sujeito que vinha na contra mão e bem rápido.
Caminhando mais a frente, depois de recomposta do susto, pensei que naquele exato momento eu poderia estar no chão, ali atrás, jogada no asfalto, esperando o resgate dos bombeiros.
Então percebi o óbvio, não adianta nadar contra a maré.
“Vejam, vejam como se deve nadar! O oceano seria melhor assim, e todos seriam mais felizes, vocês não percebem peixes cegos??“
Então resolvi aceitar que não posso fazer nada sobre isso e sobre outras tantas coisas desta vida. O que me resta é andar de guarda-chuva, atravessar onde der e sempre olhar para os dois lados, nunca se sabe quando um peixe cego vai cruzar seu caminho.
Caminhando mais a frente, depois de recomposta do susto, pensei que naquele exato momento eu poderia estar no chão, ali atrás, jogada no asfalto, esperando o resgate dos bombeiros.
Então percebi o óbvio, não adianta nadar contra a maré.
“Vejam, vejam como se deve nadar! O oceano seria melhor assim, e todos seriam mais felizes, vocês não percebem peixes cegos??“
Então resolvi aceitar que não posso fazer nada sobre isso e sobre outras tantas coisas desta vida. O que me resta é andar de guarda-chuva, atravessar onde der e sempre olhar para os dois lados, nunca se sabe quando um peixe cego vai cruzar seu caminho.
1 Comments:
É preciso olhar para os dois lados sempre, até mesmo em vias de mão única. Nos dias de sol procure a sombra das árvores. Carol, eu nunca tinha pensado em peixe cego...
Beijos
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